A rede de ensino municipal de Itararé, interior de São Paulo, é a primeira a receber o material inovador da MVT Educação, que envolve literatura e gameficação, o projeto LiGa. Ele foi desenvolvido com a linguagem de jogos para transformar a maneira como alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental se relacionam com a literatura.
O LiGa – Literatura e Gameficação busca estimular o gosto da criança pela leitura de uma forma muito lúdica e envolvente. O programa foi pensado e desenvolvido para extrapolar os limites dessa relação com os livros, trazendo para a sala de aula a aventura da gameficação e o envolvimento de boas narrativas, e, com isso, desenvolver o pensamento crítico, a colaboração e a interação, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, a comunicação e a criatividade dos alunos.
A coordenadora pedagógica Marcela Machado, do Grupo Movimenta, explica que ao utilizar elementos de jogos, os educadores conseguem tornar as aulas mais atrativas e estimulantes. “Sobretudo diante do atual cenário, no qual 66% dos alunos brasileiros não leem textos com mais de dez páginas”, diz. Esses dados, de novembro de 2023, são do Centro de Pesquisas em Educação, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede).
A supervisora de ensino na Prefeitura Municipal de Itararé, Luciana Becker, destacou a qualidade e a importância do material após o primeiro treinamento presencial para professores, administrado na quarta-feira, dia 27 de março, pela MVT. “Acreditamos no projeto desde o primeiro contato com o material, e ele vem ao encontro dos nossos objetivos, do que gostaríamos de trabalhar em literatura e gameficação em sala de aula. As nossas expectativas são as melhores possíveis, e o LiGa chega para agregar, para somar no trabalho dos professores da rede, e quem ganha são nossos alunos”, reforçou.
O autor do LiGa, gamer e criador dessa metodologia, Victor Prado, também explica que o material, considerado inédito no mundo, permite que a história não seja apenas contada, mas vivenciada pelo aluno. “Em um processo individualizado de compreensão, imersão e criação – e tudo em formato analógico, como um álbum de figurinhas –, o material une a lógica dos jogos digitais em materiais totalmente analógicos de maneira intuitiva tanto para os professores quanto para os alunos”, reforça, ao explicar que o LiGa tem como alicerce três elementos-base: objetivo, feedback e voluntariedade.
Também acrescenta que o projeto não se trata de hierarquização ou competição em sala de aula. “Pelo contrário, há diversos desafios que exigem colaboração. A aventura é individual, mas, ao final da jornada de cada livro, há sempre uma criação coletiva – uma memória afetiva da experiência que viveram juntos como turma, e que chamamos de legado".
Por fim, Prado registra que o LiGa incentiva a aprendizagem ativa, em que as crianças estão constantemente envolvidas na resolução criativa de problemas. “O LiGa opera menos como um quebra-cabeça e mais como uma ferramenta para potencializar o envolvimento criativo dos alunos com as obras literárias. Ele guia por meio de pistas e não nivela nem limita o pensamento das crianças. Elas são as protagonistas da história e têm a possibilidade de criar desfechos diversos”, acrescenta.
A MVT é uma empresa do Grupo Movimenta, que desde 2011 desenvolve conteúdos educacionais inovadores e alinhados à BNCC, que apoiam o professor em sala de aula e consideram o estudante protagonista de todo o processo. Já são mais de 10 projetos educacionais e 4 milhões de alunos impactados em todo o país. “Promovendo um treinamento diferenciado com os professores, ampliamos e fortalecemos ainda mais a aplicabilidade e a integração desses conteúdos às rotinas do dia a dia na sala de aula, tanto da Educação Infantil quanto do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,” registra Ana Cláudia Rocha, autora do Majog e A Voz e a Vez da Criança e curadora da linha pedagógica do Grupo
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