Uma notícia recente acendeu um alerta urgente sobre a qualidade da educação no Brasil: de acordo com uma pesquisa divulgada pelo Indicador de Analfabetismo Funcional (Inaf) publicada em maio deste ano e repercutida em diversos meios de comunicação, um em cada oito brasileiros com ensino superior completo é considerado analfabeto funcional, indicando a incapacidade de interpretar textos simples e realizar operações matemáticas básicas.
De fato, o dado é alarmante, mas infelizmente não é surpreendente. Na verdade, expõe um problema educacional profundo, onde a memorização prevalece sobre a compreensão, resultando em um ensino desconectado da realidade e do potencial transformador da educação.
É nesse contexto que projetos como o ‘LiGa - Literatura e Gamificação’, da MVT Educação, se tornam ainda mais necessários em sala de aula. Com metodologia exclusiva desenvolvida por Victor Prado, fundador da For Games – empresa pioneira na utilização de jogos como ferramenta educacional e social, com resultados publicados em importantes pesquisas acadêmicas na área, o LiGa é um projeto educacional que une literatura e gamificação em uma experiência de aprendizagem.
A proposta parte de poderosas premissas: ser intuitivo, tanto para o professor que o aplica quanto para os estudantes que o vivenciam; não exigir pré-requisitos; ser individualizado, para que a autonomia dos estudantes seja valorizada e estimulada; e promover pertencimento, pois as dinâmicas proporcionam construções colaborativas de toda a turma. Partindo do princípio de que quando o estudante se vê como protagonista, ele aprende de verdade.
Por meio da narrativa, do jogo e da participação ativa dos alunos, o LiGa promove não apenas a leitura, mas a interpretação e a conexão entre o conteúdo e a vida cotidiana. São competências essenciais e ainda negligenciadas, que fazem toda a diferença no desenvolvimento de leitores competentes e cidadãos preparados para o mundo. Neste projeto educacional, a leitura, assim como o jogo, possui regras que devem ser seguidas, ensinadas e aprendidas, além de exigir intensa participação do leitor/jogador, que deve arriscar, tentar, acertar e, também, errar.
É preciso investir em estratégias que motivem o interesse, a autonomia e o pensamento crítico desde os primeiros anos escolares, pois a superação do analfabetismo funcional vai além do aumento do tempo de escolarização, requer, também, uma revisão do que e como se ensina, com foco em quem aprende. O LiGa, nesse sentido, aposta em metodologias ativas, no uso intencional da tecnologia e na valorização da leitura como ferramenta de transformação social.
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